Módulo 4 – Suportes e ferramentas da imagem.
1. A câmara escura:
Imagem
estenopeica
Estenopeica
Descrição do processo
Diz-se da fotografia realizada com estenopo, do grego
"stenopo". Pequeno furo responsável pela intercepção do trajecto da
luz reflectida por um qualquer objecto,
resultando na formação de uma imagem invertida sobre uma superficie que se lhe
opõe.
Processo muito em voga no seio de um conjunto de
praticantes de todo o mundo. Mais vulgarmente designado por fotografia pinhole.
Para lá da característica de não utilizar sistema óptico
(objectivas), é deveras interessante, pois resulta da adaptação de uma qualquer
caixa ou lata com o interior enegrecido e que utilizando qualquer emulsão
permite a obtenção de uma imagem com uma expressão muito própria.
Deve o seu incremento e maior divulgação ao espaço
cibernético e no qual muitas páginas podem ser encontradas.
Princípio de uma máquina fotográfica de pinhole. Raios de luz de um objeto passam por um pequeno buraco para
formar uma imagem.
Uma câmera estenopeica ou câmara
pinhole é uma máquina fotográfica sem lente. A designação tem por base o inglês, pin-hole,
"buraco de alfinete" e é usada para referir a fotografia estenopeica. Este tipo de fotografia é uma prática econômica e
simples pois utiliza uma qualquer caixa em que a luz não penetre. A existência
de um pequeno furo, estenopo do grego stenopo
e que em português permite designar este tipo de fotografia por Fotografia Estenopeica.
A pinhole consiste numa maneira de ver uma imagem real, através de uma câmara escura. De um pequeno orifício
onde a luz é captada para dentro da câmara, e sofrendo um movimento de
inversão, a imagem é projectada para a parede oposta ao orifício ao contrario.
Para produzir uma imagem razoavelmente nítida, a abertura tem que ser um furo pequeno na ordem de 0,02 polegadas (0,5 mm) ou
menos.
Seleção de tamanho da pinhole
Geralmente, uma pinhole menor
resultará em uma melhor resolução de imagem. Um buraco extremamente pequeno,
contudo, pode produzir significantes efeitos (difração) que resultarão em uma imagem menos nítida. Isto se
deve ao efeito de matização dos lados do buraco pela luz que vem para dentro ser diferente de um
ângulo de 90 graus.
2. A câmara fotográfica analógica:
Tipos de Câmaras
As
câmaras/máquinas fotográficas podem dividir-se pelo formato de suporte
fotográfico que utilizam:
- Grande Formato. Aparelhos que usam "chapas" de material fotossensível. Câmaras grandes, pesadas, pouca flexibilidade e usadas normalmente para situações especiais quando é necessário muito grnades ampliações e qualidade extrema.
- Médio Formato. Câmaras que usam filme 120 (inúmeras câmaras antigas eram médio formato) tirando fotogramas com dimensões habituais de 6x4,5; 6x6; 6x7 ou 6x9 (cm). É equipamento mais portátil que o grande formato, mas normalmente bastante dispendioso quando de qualidade e que ainda assim é usado muito mais frequentemente em estúdio. Ideal para grandes ampliações com grande qualidade.
- Pequeno Formato. Câmaras que usam filme 135 (35 mm), APS ou mais pequeno. São o tipo de câmara mais usada em todo o mundo, geralmente muito portátil e flexível. A pequena área do fotograma, 36x24 mm para os 35 mm, não permite ampliações com a qualidade dos outros formatos, mas os avanços na tecnologia das emulsões das últimas décadas (e nos anos mais recentes dos sensores digitais que vieram ocupar este mesmo nicho de mercado) têm permitido permitido passar a usar o pequeno formato para quase qualquer tipo de aplicação, desde as fotografias de família até ao fotojornalismo e fotografia de estúdio.
As máquinas
fotográficas 35 mm podem ainda apresentar-se em 3 formas principais:
- Compactas. Podem facilmente ser usadas por qualquer pessoa com ou sem conhecimentos de fotografia. Simples ou com funções automáticas servem essencialmente para "apontar e disparar" sem preocupações. Não são geralmente flexíveis suficiente para se entrar em campos mais específicos da fotografia onde se exija mais controlo do processo fotográfico.
- Máquinas de Visor. Máquinas que permitem uma flexibilidade muito maior a nível criativo e um controlo muito maior sobre o processo fotográfico. O nome vem do modo como o fotógrafo vê e foca o quadro antes de fotografar. A imagem no visor (de óptica dupla) não passa através da objectiva e por isso o processo de aferir a focagem é diferente e têm de ser resolvidos outros problemas relacionados com o facto da imagem no visor não ser exactamente o que a máquina vai registar (paralaxe). Em contrapartida a construção das objectivas não é tão exigente e por isso consegue-se equipamento mais pequeno que nas reflex. Muitos profissionais famosos usaram e ainda usam máquinas destas (como a famosa Leica) pela sua portabilidade e reputada qualidade optica das suas objectivas intermutáveis. As leis de mercado ditam que sejam contudo mais caras que as Reflex.
- Máquinas Reflex. Abreviatura de Single Lens Reflex. Permitem um nível de controlo do processo fotográficosemelhante ás máquinas de visor. Como nas máquinas de visor, quase todas as reflex têm lentes intermutáveis. Têm apenas um sistema óptico. A imagem que vai impressionar o filme é reflectida por um espelho para o prisma que apresenta a imagem no visor exactamente como vai ser fotografada depois do espelho ser levantado quando se pressiona o botão de disparo. São as máquinas mais usadas em todo o mundo desde os amadores principiantes que pretendem mais que recordar momentos até aos grandes prfissionais da fotografia.
A única câmara que não utiliza uma lente ou objetiva é a Pin-hole. Que é a mais simples e rudimentar que podemos
encontrar. Nesta a objetiva é
substituída por um minúsculo furo de agulha, que pode proporcionar uma imagem
com uma nitidez apenas regular, e como a entrada de luz é muito limitada,
necessita de longos tempos de exposição, limitando assim as nossas fotos a
apenas aquelas em que os elementos fotografados não estão em movimento. Por isto as lentes objetivas são um elemento
muito importante na câmara, pois aumentam a nitidez e permitem o uso de grande
aberturas do diafragma. Nas objetivas
simples encontramos apenas um elemento ótico (lente), e nas objetivas de melhor
qualidade são encontrados muitos elementos óticos. O que torna as mesmas produtoras de imagens
muito mais perfeitas do que as lentes simples.
As objetivas de muitos elementos são também muito mais pesadas e caras,
tendo às vezes valor superior ao do corpo da câmara.
Objetiva Normal - Para uma câmara de 35mm, consideramos como
lente normal aquela em que a sua distância focal é equivalente a diagonal de um
negativo de um filme usado nesta câmara.
Ou seja uma objetiva de 50mm.
Para as câmaras em geral consideraremos o mesmo cálculo aproximado ou
uma lente que tenha a capacidade de capturar imagens num ângulo de 50 graus ou
equivalente ao de um olho humano. É
interessante observar que a lente mais utilizada pela maioria dos fotógrafos
amadores ou mesmo profissionais é a normal, excetuando-se é claro aqueles que
se especializam em áreas específicas da fotografia que utilizam lentes próprias
para a sua modalidade.
Objetiva Grande Angular - Estas
objetivas tem como característica principal uma capacidade de abarcar uma área
de visão bem maior que as objetivas normais.
A sua distância focal para uma câmara de 35mm é equivalentemente maior
cerca de 2/3 da diagonal do negativo do filme usado na mesma. E é mais apropriada para fotos de paisagem ou
em ocasiões em que se tem pouca distância para fotografar em recintos pequenos
como salas em que precisamos enquadrar o máximo de área possível. Uma outra
característica desta lente é proporcionar grandes profundidades de campo, desde
pequenas distâncias até o infinito.
Teleobjetiva - Estas objetivas de
grandes distâncias focais são apropriadas para fotografar a longa
distância. Para uma câmara de 35mm uma
lente de 135mm é uma boa escolha para se fazerem retratos de close. Uma vez que o fotógrafo poderá ficar a uma
maior distância e ainda devido a pequena profundidade de campo destas lentes
poderá facilmente desfocar os planos a frente e atrás do objeto fotografado,
principalmente se estiver utilizando grandes aberturas do diafragma.
Objetiva Olho de peixe - Lente
especial com características de uma grande angular mais poderosa, capaz de
abarcar um ângulo de até 180 graus. Mas
não sem provocar grandes distorções na imagem.
Objetiva Macro - Pode ter distância
focal normal ou de uma meia tele-objetiva (100mm). Mas é capaz de focalizar objetos a pequenas
distâncias, e assim proporciona ao fotógrafo a possibilidade de fotografar
detalhes minúsculos de objetos, pequenos insetos, plantas ou micro organismos.
Objetiva Zoom - É aquela lente que pode variar a sua distância
focal e assim pode funcionar por exemplo como se fosse uma lente normal, grande
angular ou teleobjetiva. Sua utilização
é vantajosa pois temos três lentes em uma, mas é mais pesada e mais cara do que
uma lente comum de distância focal fixa.
Filtros
Na fotografia em preto e
branco as vezes os contrastes não se apresentam de acordo com as cores
naturais. Para compensar estas
distorções podemos fazer uso de filtros coloridos para correção dos contrastes. Mas também podemos usar os filtros para
conseguir-mos efeitos os mais diferentes.
Vejamos alguns filtros coloridos e os principais
resultados da sua utilização:
Amarelo: quando a cena inclui o céu, este
será escurecido e assim haverá o
destaque das nuvens.
Verde: também escurece o céu, e deixa os tons da
vegetação claros.
Vermelho: aumenta os contrastes, escurece o céu
em maior proporção do que o filtro amarelo e se for vermelho escuro o tom do
céu se tornará quase negro dando um aspecto dramático ao mesmo.
Azul: muito usado para aumentar a névoa da
paisagem.
Polarizador: Usado principalmente para eliminar
ou diminuir os reflexos em vidros, metais ou água.
Densidade neutra: utilizado quando necessitamos
reduzir a quantidade de luz da foto, no caso de estarmos utilizando filmes de
alta sensibilidade (400ASA ou mais) em condições de sol intenso.
Ultravioleta: apresenta ótimos resultados quando
se deseja eliminar a névoa em fotos de natureza, melhorando assim a nitidez da
imagem.
O
Diafragma
O diafragma fotográfico
é o dispositivo que regula a abertura de um sistema óptico.É composto por um conjunto de finas lâminas justapostas que se localiza dentro da objectiva, e que permitem a Regularem da intensidade de luz/iluminada que ira sair na material foto-sensível.
O valor do diafragma se dá através de números, conhecidos como números f ou f-stop, e seguem um padrão numérico universal. Esta escala inicia-se em 1, 1.4, 2, 2.8, 4, 5.6, 8, 11, 16, 22, 32, 44, 64 etc, sendo que, quanto menor for o número f, maior a quantidade que luz que ele permite passar e, quanto maior o número f, menor a quantidade de luz que passará pelo diafragma.
Cada número maior, ou seja, mais fechado, representa a metade da luz que a abertura anterior permite passar, assim como a cada número menor, ou seja, mais aberto, permite a entrada do dobro de luz.
Diafragma e a profundidade de campo
Os diferentes valores de abertura do diafragma também geram diferentes efeitos de profundidade de campo, e consequente aparência de foco.Diafragmas mais fechados tendem a proporcionar maior "foco", enquanto diafragmas mais abertos tendem a fazer o oposto, tendo em vista que ele aumenta ou diminui a profundidade de campo.
Exposímetro
Origem:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
O exposímetro
(em inglês, light meter) é um fotômetro para uso em fotografia e em cinema que indica o valor de exposição (EV) adequado para uma dada sensibilidade de filme medindo a luz do ambiente que envolve os objetos a fotografar ou a luz
refletida pelos objetos iluminados.
Exposímetro
Minolta com domo para medida de luz ambiente.
No sistema de medição da luz ambiente o exposímetro usa
um domo que capta a luz proveniente de todas as direções e corrige o nível de
luz para usar a mesma escala utilizada no sistema de medição de luz refletida.
Já no sistema de medição de luz refletida, o fotodetector é atingido diretamente pela luz, mas pode receber
acessórios para medição de luz em ângulo mais aberto que o normal (wide) ou mais fechado (spot).Métodos de medição
Dois métodos de medição com exposímetro são bastante conhecidos: o de luz refletida e o de luz incidente.Os exposímetros manuais modernos e de alta qualidade se prestam à medição por ambos os métodos usando a mesma escala de valores de exposição EV.
- Para medida de luz incidente, se adapta um domo semi-esférico opalino à frente do fotodetector que passa a captar luz proveniente de um ângulo sólido de 180º. Em fotos de natureza, isto inclui a luz do sol e do céu; em fotos de estúdio, a luz de lâmpadas fotográficas e refletores; em fotos com o emprego de flashes, a luz do flash e de rebatedores ou das paredes. A dinâmica de cena leva os cineastas a apontar o domo para a fonte de iluminação; já os fotógrafos costumam posicionar o fotômetro no cenário e apontar o domo na direção da câmera, tirando a atenção da fonte de iluminação.
- O método da luz refletida é o método usado por todas as câmeras com exposímetro incorporado. Os exposímetros de luz refletida são calibrados para indicar o valor de exposição mais adequado em função da luz refletida por uma superfície que reflete 18% da luz incidente.[1]
- O exposímetro se presta à medição pelo método de zonas em que se efetua medição de zonas claras e zonas escuras com vistas à preservar o máximo de detalhes claros ou escuros.
Calibragem do exposímetro
Um exposímetro calibrado para luz refletida faz com que um objeto medido com o exposímetro, seja ele claro ou escuro, seja reproduzido com tom cinza médio, um tom com 50% de reflectância, no entanto há controvérsias.Há quem considere 13% de reflectância um valor mais apropriado para calibragem de câmeras para fotografia de paisagens e retratos em ambiente natural porque o padrão de 18% não leva em consideração as inevitáveis sombras ao ar livre, além disso as superfícies reais tendem a ser curvas, o que aumenta o contraste de forma dos objetos e vem a contribuir para declinar o exposímetro.
O fato de existir cartões cinza 13% no comércio, não significa que os equipamentos fotográfico são calibrados em função dos 13%, ao contrário: servem como padrão para tomadas fotográficas sob luz natural.
Há também quem afirme que há exposímetros profissionais calibrados para 13%, o que dispensa o uso de cartão 13% e, ao contrário, obriga o uso de cartão cinza tradicional de 18%.
Não cabe ao fotógrafo calibrar o exposímetro. A ele é dado verificar a carga da bateria, avaliar a possível necessidade de compensação dos valores de exposição e usar os padrões de cinza adequados ao seu métier.
Funções da Câmara fotogDigital
Exemplo de câmera compacta
digital
História
A câmera digital foi inventada pela Kodak, que também inventou o filme fotográfico.[1]Como funciona
A câmera ou câmera digital, seja ela máquina fotográfica ou de cinema, revolucionou o processo de captura de imagens, contribuindo para a popularização da fotografia ou da técnica cinematográfica digital.Ao invés de utilizar a película fotossensível (filme) para o registro das imagens, que requer, posteriormente à aquisição das imagens, um processo de revelação e ampliação das cópias, a câmera digital registra as imagens através de um sensor que entre outros tipos podem ser do tipo CMOS ou do tipo CCD, armazenando as imagens em cartões de memória. Uma câmera pode suportar um só ou vários tipos de memória, sendo os mais comuns: CompactFlash tipos I e II, SmartMedia, MMC e Memory Stick e SD (estes, os dois mais usados).
Estas imagens podem ser visualizadas imediatamente no monitor da própria câmera, podendo ser apagadas caso o resultado não tenha sido satisfatório. Posteriormente são transferidas para um e-mail, álbum virtual, revelação digital impressa, apresentadas em telas de TV ou armazenada em CD, disquete, pen-drive, etc.
Uma das características mais exploradas pelos fabricantes de câmeras digitais é a resolução do sensor da câmera, medida em megapixels.
Em teoria, quanto maior a quantidade de megapixels, melhor a qualidade da foto gerada, pois o seu tamanho será maior e permitirá mais zoom e ampliações sem perda de qualidade. Entretanto, a qualidade da foto digital não depende somente da resolução em megapixels, mas de todo o conjunto que forma a câmera digital. Os fatores que mais influenciam a qualidade das fotos/vídeos são a qualidade das lentes da objetiva, o algoritmo (software interno da câmera que processa os dados capturados) e os recursos que o fotógrafo pode usar para um melhor resultado, ou até mesmo eventuais efeitos especiais na foto. No entanto, dependendo do uso que será dado à fotografia, um número excessivo de megapixels não trará benefício adicional à qualidade da imagem e onerará o custo do equipamento.
Normalmente as câmeras voltadas ao uso profissional são dotadas de maior quantidade de megapixels, o que lhes permite fazer grandes ampliações. Já para o usuário amador, máquinas com resolução entre três e cinco megapixels geram excelentes resultados.
Exposição e focagem
Samsung S750.
Para controlar a quantidade de luz que chega ao
sensor(s), existem 2 componentes:- a abertura, que é o tamanho de abertura do diafragma;
- a velocidade do obturador, que é o tempo de exposição de luz nos sensores.
Lente e foco
As lentes das câmaras digitais são muito similares às das convencionais.No entanto é de referir que a distância focal é a distância entre as lentes e o sensor. Isto é que vai determinar o zoom da máquina. Aumentando a distância estaremos a fazer um zoom in Existem as seguinte opções:
- Objectivas de foco fixo e de zoom fixo
- Objectivas de zoom óptico com focagem automática
- Objectivas de zoom digital
- Sistemas de objectivas intermutáveis
Charge-coupleddevice
Um dispositivo de carga acoplada (CCD) é um dispositivo para a circulação de carga eléctrica, geralmente a partir de dentro do dispositivo para uma área onde a carga pode ser manipulado, por exemplo de conversão para um valor digital. Isto é conseguido por "deslocamento" os sinais entre as fases dentro do um dispositivo de cada vez. CCDs mover carga entre caixas capacitivos do dispositivo, com o deslocamento que permite a transferência de carga entre caixas.O CCD é uma tecnologia importante para a imagem digital . Em um CCD sensor de imagem , pixels são representados por p-dopados MOS condensadores. Estes condensadores são inclinadas acima do limiar para a inversão de aquisição de imagem, quando começa, permitindo a conversão de entrada fotões em cargas de electrões na interface de semicondutor de óxido; o CCD é depois usado para ler a estas cargas. Embora CCDs não são a única tecnologia para permitir a detecção de luz, sensores de imagem CCD são amplamente utilizados em profissional médico, e aplicações científicas, onde os dados de alta qualidade de imagem é necessário.
Armazenamento e compressão
A maioria das câmaras digitais
conecta-se a um computador ou impressora por meio de um cabo USB. O conector mais comum para a câmara é o Mini B de cinco
pinos (em preto, à direita).
A maioria das câmaras digitais têm uma tela LCD, permitindo a visualização imediata das fotos. Esta pode
considerar-se como uma grande vantagem em comparação com o método convencional.As câmaras permitem um sistema de armazenamento de dados. Para a transferência dos dados por fios, existem várias conexões:
4. O software de tratamento de imagem:
O ideal para editar as suas imagens, será utilizar um
software desktop, instalado no seu pc. No entanto, se por acaso estiver longe
da sua casa ou do seu trabalho e precisar editar uma imagem, já será necessário
improvisar. Para estas alturas ou se simplesmente não quiser ou não puder
instalar um software no seu pc de casa ou do trabalho, trazemos-lhe hoje as
cinco melhores opções de software de edição de imagem online e totalmente
gratuitos!Se está à espera que os programas de edição online sejam “fraquinhos” ficará espantado com a robustez e quantidade de opções que estes títulos incluem. Veja por si mesmo e dê-nos a sua opinião!
Sumo Paint 1.1
O Sumo Paint faz muito mais do que simplesmente cortar e rodar imagens! Para além de ter layers, tal como outros títulos, esta aplicação tem opções avançadas como sombras ou brilho exterior. As ferramentas de pincéis e tintas oferecem-lhe uma enorme variedade de formas e texturas. Os filtros mais comuns também estão presentes, bem como opções avançadas de texto e ajustes personalizados. Não é necessário registar-se para utilizar, no entanto, se criar a sua conta gratuita, poderá armazenar as suas imagens online e poderá participar na comunidade Sumo Paint, submentendo o seu trabalho e pontuando o trabalhos dos outros.
Adobe Photoshop Express
Se já é um ávido utilizador do Photoshop ou mesmo que seja apenas um curioso, irá por certo reparar que de todas as soluções, está é que visualmente menos se assemelha ao próprio Photoshop. Neste caso a interface é simples de utilizar e cobre perfeitamente as necessidades básicas. Tem uma funcionalidade interessante, no modo de edição, em que nos mostra os diferentes níveis de aplicação de um determinado efeito ou acção, numa barra estilo película de cinema. Ao contrário das outras soluções, apesar de também ser gratuito, obriga-nos a um registo para podermos utilizar as nossas próprias fotos.
Pixlr
O Pixlr oferece-nos duas ferramentas distintas: o Pixlr Express e o Pixlr Editor. A primeira tem funcionalidades básicas de edição, como rodar imagens, cortar ou efectuar correcções simples. Já o Pixlr Editor é uma aplicação mais completa, com barra de ferramentas, barra de menus e até navegador, camadas e histórico. Se está familiarizado com programas como o Photoshop ou o GIMP, não demorará muito a localizar ferramentas como a varinha mágica de selecção ou o mapa de gradientes. Uam enorme vantagem do Pixlr é estar disponível em Português (do Brasil).
Picnik
Já aqui tínhamos falado nesta opção, que também está disponível em Português. Ao contrário das opções anteriores, o Picnik não se pretende assumir como um substituto online do Photoshop. Pelo contrário, apresenta uma interface extremamente simples e intuitiva, auxiliada por dicas frequentes, que surgem nuns balões pop up. Se quiser editar as suas fotos além das opções básicas, tem à sua disposição alguns recursos bastante divertidos como filtros, ferramentas de texto, adesivos e molduras. Atenção que alguns destes recursos apenas estão disponíveis na versão Premium, que é naturalmente paga, e que acrescenta algumas funcionalidades avançadas.
Aviary
O Aviary faz parte de uma família de recursos online gratuitos de edição – para além do editor de imagem existem ainda os editores de efeitos, de paletas, de vectores e o marcador de imagens. Possui uma interface avançada, com inúmeras opções para ajudá-lo a editar as suas imagens, como por exemplo a varinha mágica ou camadas. Com a extensão para Firefox Talon são adicionadas mais algumas funcionalidades como captura de écran ou edição rápida de imagens que encontramos online. Poderá utilizar esta ferramenta sem qualquer registo, mas ao criar uma conta gratuita poderá guardar as suas criações online e interagir com outros utilizadores, participando na comunidade Aviary. Também existe uma versão Premium, com mais funcionalidades avançadas, mas paga.
Resolução de imagem
Resolução de imagem descreve o nível de detalhe que uma imagem comporta. O termo se aplica igualmente a imagens digitais, imagens em filme e outros tipos de imagem. Resoluções mais altas significam mais detalhes na imagem.A resolução de imagem pode ser medida de várias formas. Basicamente, a resolução quantifica quão próximas as linhas podem ficar umas das outras e ainda assim serem visivelmente determinadas. As unidades de resolução podem ligadas a tamanhos físicos (por exemplo, linhas por milímetro, linhas por polegada etc.) ou ao tamanho total de uma figura (linhas por altura da imagem, também conhecidas simplesmente por linhas ou linhas de televisão). Ademais, pares de linhas são usadas freqüentemente em vez de linhas individuais. Um par de linhas é constituído de uma linha apagada e uma linha acesa adjacentes, enquanto linhas contam ambas as linhas apagadas e acesas. Uma resolução de dez linhas por mm significa cinco linhas apagadas alternando com cinco linhas acesas, ou cinco pares de linhas por mm. A resolução de lentes fotográficas e filmes são mais freqüentemente citadas como pares de linhas por mm.
Resolução de imagem em monitores CRT
Um televisor ou monitor CRT com 525 linhas de varredura produz uma imagem com ligeiramente menos que 525 linhas de televisão de resolução. A relação entre as linhas de resolução e o número de linhas de formato é conhecido como Fator Kell, em homenagem a Raymond D. Kell, que elaborou os detalhes da resolução visual em sistemas de varredura na RCA, na década de 1930.
Resolução em pixels
O termo resolução é freqüentemente usado como uma contagem de pixels em imagens digitais, ainda que os padrões norte-americanos, japoneses e internacionais especifiquem que isso não deve ser usado, ao menos no campo das câmeras digitais. Uma imagem de N pixels de altura por N pixels de largura pode ter qualquer resolução inferior a N linhas de altura da imagem ou N linhas de TV. Mas, quando a contagem de pixels é referenciada como resolução, a convenção é descrever a resolução em pixels como o conjunto de dois números positivos inteiros, em que o primeiro número é a quantidade de colunas (largura) de pixels e o segundo é número de linhas (altura) de pixels; algo como 640 X 480, por exemplo.
Filtragem
da imagem
Operações de manipulação e edição de imagem
As operações de processamento e
análise de imagem mais simples permitem-nos manipular de forma directa, os
pixeis da imagem.
Estas operações desenvolvem-se em
qualquer forma de processamento de dados no qual a entrada e saída são imagens
tais como fotografias ou quadros de vídeo. Ao contrário do tratamento de
imagens, que se preocupa somente na manipulação de figuras para sua
representação final, o processamento de imagens é um estágio para novos
processamentos de dados tais como aprendizagem de máquina ou reconhecimento de
padrões. A maioria das técnicas envolve o tratamento da imagem como um sinal
bi-dimensional, no qual são aplicados padrões de processamento de sinal.
As operações de manipulação de imagem mais comuns são a
captura e preparação de bitmaps para a criação de aplicações multimédia e
dividem-se em sete categorias:- Operações de Edição (permite alterar pixels da imagem, retocar imagens, airbrushing, texturing, cortar, copiar, colar, etc.).
- Operações Sobre Pontos (aplica uma função a cada pixel produzindo um novo valor para o pixel; a operação de thresholding reforça a presença de limiares ou orlas; color correction corrige a cor, o brilho e o contraste, o reforço e atenua certas cores)
- Orações de Filtrgem (aplica função a cada pixel. Ex: blur – manchar; sharpen – avivar ; twirl – distorcer, deformar.
- Operações de Composição (permite criar uma composição de grupos de pixeis de duas ou mais imagens; Usam-se os canais Alpha para controlar a mistura e o blending para criar máscaras; A imagem final obtida é resultado de uma soma de várias imagens).
- Operações de Conversão entre Formatos
- Operações de Conversão de Imagem (permite a compressão e descompressão de imagens, alteração do modelo de cor e da sua profundidade, e da resolução das imagens.
- Transformações Geométricas (permite o deslocamento, rotação e inversão das imagens; Permite, também, posicionar as imagens em direcções oblíquas – skewing – e deformara forma que envolve a imagem – warp).
Mas existem outras operações, tais como:
Marquee tool - Permitem seleccionar partes rectangulares quadradas ou elípticas da imagem editada
Move tool - Permitem mover selecções, camadas e guias.
Lasso tools - permitem fazer selecções à mão livre, poligonais ou
magnéticas
Magic wand tool - seleccionam áreas igualmente coloridas
Crop tool - corta imagens
Slice tool - cria pedaços da imagem
Slice selection tool - selecciona pedaços da imagem
Clone stamp tool - pinta com uma amostra de uma imagem
Pattern stamp tool - pinta como parte duma imagem como padrão.
History brush tool - pinta uma cópia dum estado seleccionado ou duma imagem instantânea
para a janela actual.
Art history brush tool - pinta com pinceladas estilizadas que simulam a
aparência de diferentes estilos de pintura, usando um estado seleccionado ou
uma imagem instantânea
Eraser tool - apaga pixéis e restaura partes de uma imagem para um
estado anterior.
Background eraser tool - apaga áreas do fundo para transparente
Magic eraser tool - apaga áreas solidamente coloridas transformando-as em
transparentes com um simples clique.
Gradient tools - criam linhas rectas, radial , ângulos , reflexos , e
diamond , misturas entre cores
Paint bucket tool - enche áreas com cores similares com a cor de primeiro
plano
Blur tool - esbate as arestas sólidas duma imagem.
Sharpen tool - torna mais sólidas as arestas suaves duma imagem.
Smudge tool - arrasta partes duma imagem.
Dodge tool - clareia áreas duma imagem.
Burn tool - escurece áreas numa imagem.
Path selection tools - faz selecções de formas ou segmentos mostrando âncoras,
linhas e pontos de direcção.
Type tool - cria tipo numa imagem.
Pen tools - permite-nos desenhar percursos suaves
Custom shape tool - faz formas à medida seleccionadas duma lista.
Annotations tool - faz anotações em forma de texto ou voz que podem ser
associadas a uma imagem.
Eyedropper tool - experimenta cores numa imagem.
Measure tool - mede distâncias, localizações e ângulos
Hand tool - move a imagem na sua janela.
Zoom tool - aumenta e reduz a visualização da imagem
Fotocomposição
Fotocomposição é a composição tipográfica feita por projecção de caracteres sobre papel (ou película de filme) fotossensível.
Esta tecnologia foi introduzida em 1944, mas só se impos nos primeiros anos do decénio de 1950. As duas primeiras fotocompositoras foram o aparelho francês Photon e o Fotosetter da empresa Intertype.Para estas máquinas, os typeface masters eram uma película transparente. Uma luz focada projecta uma imagem destes glifos sobre papel fotográfico. Um sistema óptico ajusta o tamanho, escalando a fonte ao corpo pretendido.
Se bem que a tecnologia da fotocomposição já tivesse sido introduzida em 1944, só nos primeiros anos do decénio de 1950 é que se impôs. Para estas máquinas, os typeface masters já não eram peças de metal, eram filmes, películas transparentes. Com luz devidamente focada, era projectada uma imagem dos glifos dispostos nesses masters ("font disc") sobre um papel fotográfico.
Dimensão/Resolução.
Resolução de imagem descreve o nível de detalhe que uma imagem comporta. O termo se aplica igualmente a imagens digitais, imagens em filme e outros tipos de imagem. Resoluções mais altas significam mais detalhes na imagem.
A resolução de imagem pode ser medida de várias formas. Basicamente, a resolução quantifica quão próximas as linhas podem ficar umas das outras e ainda assim serem visivelmente determinadas. As unidades de resolução podem ligadas a tamanhos físicos (por exemplo, linhas por milímetro, linhas por polegada etc.) ou ao tamanho total de uma figura (linhas por altura da imagem, também conhecidas simplesmente por linhas ou linhas de televisão). Ademais, pares de linhas são usadas freqüentemente em vez de linhas individuais. Um par de linhas é constituído de uma linha apagada e uma linha acesa adjacentes, enquanto linhas contam ambas as linhas apagadas e acesas. Uma resolução de dez linhas por mm significa cinco linhas .
Formatos de Imagens
Terminologia: compressão de imagem
Arquivos podem ser 'comprimidos' ou 'não-comprimidos'.
Arquivos comprimidos normalmente são consideravelmente menores que seus
equivalentes não comprimidos e são separados em duas categorias gerais:
"lossy" e "lossless" (do inglês "com perda" e
"sem perda", respectivamente). Compressões "lossless"
garantem que toda a informação contida na imagem é mantida, então quando ela
for descomprimida ela vai ser exatamente igual a original. Compressões
"lossy" podem criar imagens sensivelmente menores, mas esse tipo de
compressão descarta seletivamente dados da imagem original de modo que a imagem
comprimida não é mais idêntica a original. Diferenças visíveis entre arquivos
comprimidos e os original são chamadas de 'artefatos de compressão'.
O formato JPEG
JPEG é uma abreviação de "Joint Photographic Expert
Group" e, como o nome sugere, foi desenvolvido especificamente para
arquivar imagens fotográficas. Ele também se tornou um formato padrão para
guardar imagens em câmeras digitais e para muitas das imagens que vemos hoje na
internet. Imagens JPEG são bem menores que aquelas salvas no formato TIFF, mas
isso vem com um preço, já que as imagens JPEG utilizam compressão
"lossy". A compressão utilizada pelo formato JPEG não precisa ser
feita da mesma forma para todas as imagens, ou seja, há diversas opções
diferentes que podem ser utilizadas ao se comprimir imagens diferentes (sempre
levando-se em conta o resultado desejado).
Através do formato JPEG é possível obter arquivos menores
comprimindo a imagens de uma forma que mantém o detalhe nas partes da imagem
que importam mais e descartando detalhes em partes consideradas menos
importantes. O olho humano percebe pequenas mudanças de brilho muito mais
facilmente que pequenas mudanças em cor, desse modo, a compensação realizada
para criar JPEGs tende a manter o brilho das imagens idêntico ao original. O
quão comprimida a imagem final é depende tanto de quanto conteúdo a imagem tem
quanto de quão grande é a compressão selecionada pelo usuário.
é muito útil ter uma intuição visual de como os diversos
níveis de compressão impactam na qualidade da imagem final, como pode ser visto
no exemplo abaixo. Em 100% mal se pode notar qualquer diferença entre a imagem
comprimida e o original, se é que há alguma, A partir daí, preste atenção em
como o algoritmo utilizado no JPEG prioriza o detalhe em regiões de contraste
em oposição a texturas mais sutis. Conforme a qualidade de compressão diminui o
algoritmo é forçado a destruir o detalhe nas bordas e texturas com mais e mais
contraste, para que o tamanho do arquivo siga diminuindo.
O formato TIFF
TIFF é uma abreviação de "Tagged Image File Format"
e é um padrão nas indústrias de impressão e publicação. Arquivos TIFF são
significativamente maiores que os equivalentes em JPEG e podem ser tanto
não-comprimidos quanto comprimidos usando métodos "lossless". Ao
contrário do JPEG, arquivos TIFF podem ter uma profundidade de
bits de 16-bits por canal além do padrão de
8-bits por canal, e ainda podem guardar imagens com múltiplas camadas (ou
páginas).
Arquivos TIFF são uma opção excelente para arquivar
imagens intermediárias que possam vir a ser editadas no futuro, já que nunca
introduz artefatos de compressão. Muitas câmeras têm uma opção para salvar as
fotos em TIFF, mas elas vão ocupar muito mais espaço do que se fosse utilizado
o JPEG, assim menos fotos poderão ser guardadas num mesmo cartão. Se a sua
câmera suporta o formato RAW então essa alternativa é melhor, já que ele é
menor e normalmente possui mais que 8-bits por canal de cor.
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