19-Modernismo - De Toufouse Lautréc á Bauhause
Chama-se genericamente modernismo (ou movimento modernista) o conjunto de movimentos culturais, escolas e estilos que permearam as artes e o design da primeira metade do século XX. Apesar de ser possível encontrar pontos de convergência entre os vários movimentos, eles em geral se diferenciam e até mesmo se antagonizam.
Chama-se genericamente modernismo (ou movimento modernista) o conjunto de movimentos culturais, escolas e estilos que permearam as artes e o design da primeira metade do século XX. Apesar de ser possível encontrar pontos de convergência entre os vários movimentos, eles em geral se diferenciam e até mesmo se antagonizam.
Encaixam-se
nesta classificação a literatura, a arquitetura, design, pintura, escultura, teatro e a música modernas.
O movimento
moderno baseou-se na ideia de que as formas "tradicionais" das artes plásticas, literatura, design, organização
social
e da vida
cotidiana tornaram-se ultrapassadas, e que se fazia fundamental deixá-las de lado
e criar no lugar uma nova cultura. Esta constatação
apoiou a ideia de reexaminar cada aspecto da existência, do comércio à
filosofia, com o objetivo de achar o que seriam as "marcas antigas" e
substituí-las por novas formas, e possivelmente melhores, de se chegar ao
"progresso". Em eBssência, o movimento moderno
argumentava que as novas realidades do século XX eram permanentes e eminentes,
e que as pessoas deveriam se adaptar a suas visões de mundo a fim de aceitar
que o que era novo era também bom e belo.
A palavra moderno
também é utilizada em contraponto ao que é ultrapassado. Neste sentido,
ela é sinónimo de contemporâneo, embora, do ponto de vista
histórico-cultural, moderno e contemporâneo abranjam contextos
bastante diversos.
No Brasil,
os principais artíficios do movimento modernista não se opunham a toda
realização artística anterior a deles. A grande batalha se colocava contra ao
passadismo, ou seja, tudo aquilo que impedisse a criação livre. Pode-se, assim,
dizer que a proposta modernista era de uma ruptura estética quase completa com
o engrossamento da arte encontrado nas escolas anteriores e de uma ampliação
dos horizontes dessa arte antes delimitada pelos padrões académicos. Em
paralelo à ruptura, não se pode negar o desejo dos escritores em conhecer e
explorar o passado como fonte de criação, não como norma para se criar. Como
manifestações desse desejo por ruptura, que ao mesmo tempo respeitavam obras da
tradição
literária, temos o Manifesto
da Poesia Pau-Brasil, o livro Macunaíma, o retrato de brasileiros através das
influências cubistas de Tarsila do Amaral, o livro Casa Grande
& Senzala, dentre inúmeros outros. Revistas da época também se
dedicaram ao tema, tais como Estética, Klaxon e Antropofagia,
que foram meios de comunicação entre o movimento, os artistas e a sociedade.
Bauhaus
A Staatliches-Bauhaus
(literalmente, casa estatal da construção ou "casa construída"
- há controvérsias quanto a tradução - mais conhecida simplesmente por Bauhaus)
foi uma escola de design, artes plásticas e arquitetura de vanguarda que funcionou entre 1919 e 1933 na Alemanha. A Bauhaus foi uma
das maiores e mais importantes expressões do que é chamado Modernismo no design e na arquitetura, sendo a primeira
escola de design do mundo.
A escola foi
fundada por Walter Gropius em 25 de Abril de
1919, a partir da reunião da Escola do Grão-Duque para Artes Plásticas .
A intenção primária era fazer da Bauhaus uma escola combinada de arquitetura, artesanato, e uma academia de artes, e isso acabou
sendo a base de muitos conflitos internos e externos que se passaram ali. A
maior parte dos trabalhos feitos pelos alunos nas aulas-oficina foi vendida
durante a Segunda Guerra
Mundial.
Gropius pressentiu que
começava um novo período da história com o fim da Primeira Guerra Mundial e decidiu que a partir daí
dever-se-ia criar um novo estilo arquitetônico que refletisse essa nova época.
O seu estilo tanto na arquitetura quanto na criação de bens de consumo primava
pela funcionalidade, custo reduzido e orientação para a produção em massa, sem
jamais limitar-se apenas a esses objetivos. O próprio Gropius afirma que antes
de um exercício puro do racionalismo funcional, a Bauhaus deveria procurar
definir os limites deste enfoque, e através da separação daquilo que é
meramente arbitrário do que é essencial e típico, permitir ao espírito criativo
construir o novo sobre a base tecnológica já adquirida pela humanidade. Por essas
razões Gropius queria unir novamente os campos da arte e artesanato, criando
produtos altamente funcionais e com atributos artísticos. Ele foi o diretor da
escola de 1919 a 1928, sendo
sucedido por Hannes Meyer e Ludwig Mies van der Rohe
18-Design e comunicação - novo
cenário urbano séc XIX e XX
Design de Comunicação é um amplo processo
criativo que atua na construção de mensagens. Como muitas das outras artes não
tem uma metodologia regrada. Age no que começou por ser campo de estudo e
trabalho da arte comercial e, respondendo aos avanços sociais e tecnológicos,
abrange vários meios de comunicação.
Hoje
é uma disciplina fortemente ligada ao vídeo, à música, ao design gráfico, editorial, web-design, redação e, ao contrário de
outros processos criativos, depende muitas vezes de enunciados. Aproxima-se das
competências do marketing,
mas não elege o corporativismo do século XX como tónica do seu desenvolvimento.
Idealmente, centra-se no ato criativo para nele recolher ideias que recoloquem
e reformulem os problemas, para depois passar para a sua resolução
17-A industrialização e organização industrial do séc
XVIII e XIX, o movimento das Arts and Crafts.
Arts & Crafts (do inglês artes e ofícios, embora seja mais
comum manter a expressão original) foi um movimento estético surgido na Inglaterra, na segunda metade do século XIX. Defendia o artesanato criativo como alternativa à mecanização e à
produção em massa e pregava o fim da distinção entre o artesão e o artista. Fez frente aos avanços da indústria e pretendia imprimir em móveis e objetos o traço do artesão-artista, que mais tarde
seria conhecido como designer. Foi influenciado
pelas ideias do romântico John Ruskin e liderado pelo socialista e medievalista William Morris.
Durou
relativamente pouco tempo, mas influenciou o movimento francês da art nouveau e é considerado por diversos historiadores
como uma das raízes do modernismo no design gráfico, desenho
industrial e arquitetura
15-O cinema Expressionista alemão
Expressionismo
alemão
foi um estilo cinematográfico cujo auge se deu na década de 1920, que caracterizou-se pela distorção de cenários e personagens, através da maquiagem, dos recursos de fotografia e de outros mecanismos, com o objetivo de
expressar a maneira como os realizadores viam o mundo. O Expressionismo,cuja
origem podemos remontar a fortes evidências em Van Gogh. O expressionismo alemão,que se estendeu por
quase todas as artes como o cinema, a pintura e caracteriza-se pela distorção da imagem(uso de cores vibrantes e remetentes ao sobrenatural ),do retorno ao
gótico e a oposição a uma sociedade imersa no desolador cenário do racionalismo
moderno pregador do trabalho mecânico.As vibrantes e alucinógenas pinturas expressam
um desligamento com o real , a prioridade do "eu" e sua visão pessoal
do mundo. O
expressionismo, nascido na Alemanha no final do século XIX, é maior que a idéia
de um movimento de arte, e antes de tudo, uma negação ao mundo burguês. Seu
surgimento contribuiu para refletir posições contrárias ao racionalismo moderno
e ao trabalho mecânico, através de obras que combatiam a razão com a fantasia.
Influenciados pela filosofia de Nietzsche e pela teoria do inconsciente de
Freud, os artistas alemães do início do século fizeram a arte ultrapassar os
limites da realidade, tornando-se expressão pura da subjetividade psicológica e
emocional.
14-O
Cinema Americano e as novas narrativas (Griffith e Porter).
Foi um
realizador de cinema norte-americano, um dos maiores do início da cinematografia, introdutor de inovações profundas na forma
de fazer cinema, considerado o criador da linguagem cinematográfica.Antes de chegar ao cinema, trabalhou como jornalista e balconista em lojas e livrarias. Griffith iniciou-se
no cinema em 1908, com os chamados curta-metragens, que duravam entre 15 e
18 minutos.
Tendo realizado cerca de 450
filmes entre 1908 e 1913. É o primeiro a
utilizar dramaticamente o close, a montagem paralela, o suspense e os movimentos de câmara.Em 1914, começou a dirigir
filmes de longa-metragem.
Em 1915, com O Nascimento de
uma Nação(1915), sobre a Guerra Civil
Americana, realiza a primeira longa-metragem americana, tido como a base da criação da
indústria cinematográfica de Hollywood.Em Intolerância (1916), usou quatro histórias diferentes,
paralelas, para conduzir sua mensagem. Corações
do Mundo (1918) tem como cenário a Primeira Guerra
Mundial, e combina ficção e documentário.
A montagem paralela, isto é, a alternância de duas ou mais linhas de
acção, e o salvamento no último minuto são duas formas de construir o suspense, e foram exploradas exaustivamente por David
Griffith. O travelling é outra das
inovações introduzidas por ele.
É considerado por muitos como um visionário do cinema, e ficou conhecido
pelas polêmicas em que se envolveu, principalmente a nível político.
13-O
Cinema Americano , a industria cinematográfica.
Dois dos irmãos abandonaram esta parceria, pois
agora seriam só dois irmãos, Charles e Emile Pathé, que iram promover o que se
tornou a maior empresa de fonografia e o mundo do cinema. O principal
arquitecto do sucesso do negócio do filme é Charles Pathé, pois tinha ajudado a
abrir uma loja de gramofones em 1894 e, posteriormente, estabeleceu uma fábrica
na vitrola. O seu sucesso industrial começou, quando ele viu as oportunidades
oferecidas pelo novo entretenimento e, sobretudo pela indústria cinematográfica.
Tendo tomado a decisão de expandir a sua actividade no fabrico de equipamento
para cinema, Charles Pathé, com o cargo de preside o crescimento deu-se
rapidamente, crescendo bastante a sua empresa.
12-Edison e o princípio do cinema sonoro
Thomas
Alva Edison (Milan, Ohio, 11 de Fevereiro de 1847 — West Orange, Nova Jérsei, 18 de Outubro de 1931) foi um inventor e empresário dos Estados Unidos que desenvolveu
muitos dispositivos importantes de grande interesse industrial. O Feiticeiro
de Menlo Park (The Wizard of Menlo Park), como era conhecido, foi um dos
primeiros inventores a aplicar os princípios da produção maciça ao processo da
invenção. Na sua vida, Thomas Edison registrou 2.332 patentes, sendo amplamente considerado o maior
inventor de todos os tempos. Não apenas mudou o mundo em que vivia, as suas
invenções ajudaram a criar outro muito diferente: este em que vivemos hoje. O fonógrafo foi só uma de suas invenções. Outra foi o cinetógrafo, a primeira câmera cinematográfica
bem-sucedida, com o equipamento para mostrar os filmes que fazia. Edison também
transformou o telefone, inventado por Antonio Meucci, em um aparelho que funcionava muito melhor.
Fez o mesmo com a máquina de escrever. Trabalhou em projetos variados, como
alimentos empacotados a vácuo, um aparelho de raios X e um sistema de construções mais baratas
feitas de concreto. Acima de tudo, foi
ele quem ajudou a trazer a civilização da Era do Vapor para a Era da
Eletricidade.
11-O
Cinema Fantástico de Mélies.
Tudo começou
quando o cineasta ganhou um protótipo criado pelo cinematógrafo inglês Robert William
Paul
e ficou tão entusiasmado com o mesmo, que saía filmando cenas do quotidiano em Paris. Um dia a própria câmara parou de repente, mas as pessoas não paravam
de se mexer e quando ele voltou a filmar, a ação feita na filmagem era
diferente da ação que ele estava filmando. A esta trucagem ele deu o nome de stop-action;
criou várias outras como perspectiva forçada, múltiplas exposições ou filmagens
em alta e baixa velocidade.Um de seus filmes mais conhecidos foi Le voyage dans
la lune (Viagem à lua) de 1902, em que usou
técnicas de dupla exposição do filme para obter efeitos especiais inovadores
para a época.
10-Cinema documental.
Documentário é um gênero cinematográfico que se caracteriza pelo compromisso com
a exploração da realidade. Mas dessa afirmação
não se deve deduzir que ele represente a realidade «tal como ela é». O
documentário, assim como o cinema de ficção, é uma representação
parcial e subjectiva da realidade.
O conceito
O filme
documentário foi pela primeira vez teorizado por Dziga Vertov (1896-1954), que desenvolve o conceito de «cinema-verdade», defendendo a ideia da fiabilidade do olho da câmara, a seu ver mais fiel à
realidade que o olho humano - ideia ilustrada pelo
filme que realizou Cine-Olho (1924) -, visto ser uma reprodução mecânica do visível (Ver: cinema directo).
O termo documentário é aceito em 1879 pelo dicionário francês Littré
como adjetivo referente a algo «que tem carácter de documento». Atualmente, há
uma série de estudos cujos esforços se dirigem no sentido de mostar que há uma
indefinição de fronteiras entre documentário e cinema de ficção, definindo um
género híbrido. Surge no início do
século o termo docuficção. A etnoficção é umas das práticas nobres deste gênero.
Em 1855 Muybridge chegou em São Francisco, começando sua carreira como agente e livreiro de um editor. Saiu de São Francisco no fim dessa década, e após um acidente em que sofreu lesões em sua cabeça , acabou retornando a Inglaterra por alguns anos. Reapareceu em São Francisco em 1866 já com o sobrenome Muybridge , e tornou-se rapidamente bem sucedido na profissão, se centrando sobre paisagems e assuntos arquitetônicos.
As imagens foram publicadas sob o pseudónimo "Helios." No verão de 1868, Muybridge organizou uma comissão para fotografar uma das expedições de exército dos Estados Unidos ao Alaska, território a recém adquirido.
Em 1871 a California Geological Survey convidou Muybridge para fotografar, mesmo ano em que ele se casa com Flora Stone. Ele gastou muitos anos de sua vida viajando como fotógrafo. Em 1873 a Central Pacific Railroad avança dentro do território dos índios, e o exército americano convoca Muybridge para fotografar a Modoc Wars.Stanford e a questão do galope
Na World's Columbian Exposition, no ano de 1893 Chicago, Muybridge deu uma série de leituras sobre locomoção animal no slão Zoopraxográfico, construído especialmente para essa finalidade. Usou seu zoopraxiscópio para mostrar seus retratos movimentados a um público pagante, que fez com que o salão fosse
o primeiro cinema comercial.
Foi um médico inglês ,Richar d Maddox,que,em
1871,experimentou ao vez de colódio,uma suspensão de nitrato de prata em
gelatina,de origem animal,não só conserva a emulsão fotográfica para uso após a
secagem como também aumentava drasticamente a sensiblidade dos haletos de
prata, tornando a fotografia, finalmente, instantânia. Era um processo
extremamente barato(pois gelatina pode ser obtida de restos de ossos e
cartilagens animais) e , ao substituir o colódio,ficou conhecida como chapa
seca.
2-O princípio óptico da "câmara
escura" e da "lanterna mágica
9-Os irmãos Lumiére e a primeira projecção
pública.
Os irmãos
Lumière, Auguste Marie Louis
Nicholas Lumière e Louis Jean
Lumière nasceram em Besançon, na França. Foram eles que fabricaram o
cinematógrafo (câmara de filmar), sendo frequentemente referidos como os pais
do cinema.
O cinematógrafo era uma máquina de filmar e projector
de cinema, invento que lhes tem sido atribuído mas que na verdade foi inventado
por Léon Bouly, em 1892, que terá perdido a patente, de novo registada pelos
Lumière a 13 de Fevereiro de 1895
Aa 1ª projecção teve lugar no dia 28 de Dezembro do mesmo ano,
em Paris, no Grand Café,
situado no Boulevard des Capucines. O programa incluía dez filmes. A
sessão foi inaugurada com a projecção de La Sortie de l'usine Lumière à Lyon.
8-Muybridge e o
advento do início do Cinema {Caleidoscópio e Zootropo).
Edward James Muggeridge
Eadweard J. Muybridge (9 de abril de 1830 – 8 de maio de 1904) foi um fotógrafo inglês , conhecido por seus experimentos com o uso de múltiplas câmeras para captar o movimento ,além de inventor do zoopraxiscópio- dispositivo para projetar os retratos de movimento que seria o precursor da película de celulóide que é usada ainda hoje.
Vida e carreira
Muybridge nasceu Edward James Muggeridge , em Kingston, Inglaterra. É possível que ele tenha mudado seu nome para combinar ao rei Eadweard.Embora não tenho mudado seu nome até meados de 1870, mudou seu sobrenome a Muygridge, seguido por Muybridge - no lançamento de sua carreira fotográfica.Em 1855 Muybridge chegou em São Francisco, começando sua carreira como agente e livreiro de um editor. Saiu de São Francisco no fim dessa década, e após um acidente em que sofreu lesões em sua cabeça , acabou retornando a Inglaterra por alguns anos. Reapareceu em São Francisco em 1866 já com o sobrenome Muybridge , e tornou-se rapidamente bem sucedido na profissão, se centrando sobre paisagems e assuntos arquitetônicos.
Fotografando o Oeste
Bisão americano
galopando
Muybridge começou a criar sua reputação em
1867 , com fotos do Yosemite National
Park e de S ão Francisco California
(muitas dessas fotos do Yosemite Natinal Park reproduziam algumas cenas já
fotografadas por Carleton
Watkins). Muybridge tornou-se
rapidamente famoso por estas fotos, que mostraram a grandiosidade do oeste.As imagens foram publicadas sob o pseudónimo "Helios." No verão de 1868, Muybridge organizou uma comissão para fotografar uma das expedições de exército dos Estados Unidos ao Alaska, território a recém adquirido.
Em 1871 a California Geological Survey convidou Muybridge para fotografar, mesmo ano em que ele se casa com Flora Stone. Ele gastou muitos anos de sua vida viajando como fotógrafo. Em 1873 a Central Pacific Railroad avança dentro do território dos índios, e o exército americano convoca Muybridge para fotografar a Modoc Wars.Stanford e a questão do galope
Mulher
descendo as escadas.
Esperando capitalizar em cima da atenção do
público aos seus retratos , Muybridge inventou o Zoopraxiscópio, uma máquina similar ao Zootrópio,
mas onde as imagens possuíam um movimento realístico. O sistema foi o precursor
do desenvolvimento da película de filme e suas apresentações foram aclamadas pelas
audiência do público e dos cientistas.Na World's Columbian Exposition, no ano de 1893 Chicago, Muybridge deu uma série de leituras sobre locomoção animal no slão Zoopraxográfico, construído especialmente para essa finalidade. Usou seu zoopraxiscópio para mostrar seus retratos movimentados a um público pagante, que fez com que o salão fosse
o primeiro cinema comercial.
7-George Eastman e a democratização e
industrialização da fotografia com a Kodak
Por iniciativa do norte-americano George
Eastman (12/07/1854 – 14/03/1932), a fotografia começou a se popularizar e o
filme passou a ser embalado em rolos. A
partir de 1880, as chapas podiam ser compradas já sensibilizadas quimicamente.
Eastman popularizou a fotografia com a criação do filme flexível (em rolo), que
tinha o nome de “American Film”. Os
americanos incluíram também o investimento em publicidade e na expansão de
usuários, levado à perfeição pela Kodak, que inaugurou uma nova relação entre
os usuários e a indústria: a bobina de filme exposto era novamente levada à
empresa para a revelação e a tiragem de cópias. Pode-se avaliar o impacto
dessa novidade para a família média americana, ávida por registrar cada momento
de sua existência...
A democratização definitiva da prática da fotografia ocorreu a partir de
1888, quando foi lançada a primeira câmera da linha KODAK, capaz de produzir
100 fotografias com um único filme, que era revelado em seguida pelo fabricante
– talvez o principal fator propiciador do surgimento da fotografia de amador.
6-A invenção de Maddox da emulsão fotossensível
gelatinosa (rolo).
5-O instantâneo fotográfico de Archer
O Sistema de Zonas é uma técnica fotográfica
para determinar a exposição ideal de filme fotográfico
e seu processamento, formulado por Ansel
Adams e Fred Archer
em 1941.
O sistema de zonas possibilita que o fotógrafo possa usar um método sistemático
de definir com precisão a relação entre a forma como visualiza o assunto a ser
fotografado e o resultado final. Embora o sistema tenha originado com chapas de
filme preto e branco,
o sistema de zonas também funciona com rolo, tanto em preto e branco como em
cor, negativo e diapositivo
e fotografia digital.
4-A evolução da técnica de
registo {Daguerre e Talbot) em paralelo aos formatos de câmaras e metodologias
de laboratório
Louis
Daguerre foi o primeiro a conseguir uma imagem fixa pela acção directa da luz (1835 - o daguerreótipo).
William Henry Fox Talbot e Louis Daguerre, apresentaram para o mundo da
fotografia em 1839 um novo tipo de desenho, independentemente uns dos outros e
utilizando diferentes processos. Nem fotos do homem pareciam desenho tanto como
o desenho comum a prática da perspectiva linear com as fotografias. Além disso,
o desenho tornou-se tão difundido que era estereotipada no século 19, com
ajudas mecânicas usadas frequentemente. Ambos Daguerre e Talbot tinha praticado
desenho, e viam a fotografia como uma nova ferramenta para a mecânica.
William Henry Fox Talbot
inventou a fotografia, porque ele não sabia desenhar muito bem, e assim o campo
tomou um rumo artístico desde o início. Talbot era um cientista estudioso,
amador da fotografia e muitas de suas primeiras fotografias foram de objectos
da natureza que foram colocadas no seu livro "The Pencil of Nature".
Os seus interesses gerais levaram-no a fazer livros de fotos de locais a partir
de livros de Walter Scott, e, finalmente, "Anais dos Artistas, na
Espanha."
3-Niépce e a primeira "heliografia"
inalterável da história
Em 1816,Niépce iniciou os estudos com a com a
heliografia.Só 10 anos depois conseguiu chegar a primeira imagem inalterável:
uma vista descortinada da jaanela do sótão de sua casa. Os resultados,porém,não
foram nada auspiciosos.Utilizando verniz de asfalto sobre o vidro e uma mistura
de óleos fixadores, o processo nao era muito prático para de popularizar.
Câmera escura (do latim camera obscura) é um tipo de aparelho óptico baseado no princípio de mesmo nome, o qual esteve na
base da invenção da fotografia no início do século XIX. Ela consiste numa caixa (ou também sala)
com um buraco no canto, a luz de um lugar externo passa pelo buraco e atinge
uma superfície interna, onde é reproduzida a imagem invertida.
1-Da Arte Rupestre às sombras chinesas, as
primeiras formas amplas de comunicação
Arte
rupestre, pintura rupestre ou
ainda gravura rupestre, são termos dados às mais antigas representações
artísticas conhecidas, as mais antigas datadas do período Paleolítico Superior (40.000 a.C.) gravadas em abrigos ou cavernas, em
suas paredes e tetos rochosos, ou também em superfícies rochosas ao ar livre,
mas em lugares protegidos, normalmente datando de épocas pré-históricas.
Teatro de sombras , é uma arte muito antiga, originária da China, de onde se espalhou para o
mundo, sendo atualmente praticada regularmente por grupos de mais de 20 países.